Às 20h30, no sítio do costume.
Arroz de Feijão
Ingredientes:Para 6 pessoas
1 tigela de feijão vermelho cozido;
500 g de arroz;
1 cebola;
1 dl de azeite;
sal.
Confecção:
Tem-se o feijão já cozido e escorrido.Pica-se a cebola e aloura-se com o azeite.Junta-se o feijão e deixa-se também refogar um pouco.Tem-se o arroz medido; querendo o arroz seco, rega-se o refogado com água sendo a quantidade uma vez e meia o volume do arroz; querendo o arroz malandro, pode juntar-se até cinco vezes o volume do arroz.Tempera-se o caldo de sal e, quando ferver, adiciona-se o arroz.Deixa-se cozer e serve-se imediatamente.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Não sei por onde vou!
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços, E nunca vou por ali...
A minha glória é esta: Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a
Miragem, Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos, E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou. É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou, Não sei para onde vou - Sei que não vou por aí!
José Régio
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Em directo do hotel da luz

Graças ao cocktail intravenoso de droga,
está tudo bem, sobretudo com este computador-televisor-rádio-telefone
que vem da parede, qual guindaste articulado, para me fazer companhia.
Disto, nem no Mamounia de Marraqueche.
Algumas oito estrelas, pá!
PS - Espero que a comida - que ainda nem vê-la desde as 06:00 - esteja à altura.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
jantar hoje???
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Hungry ou Hungria?
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
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